Brincar & Letrar

Projetos Projetos e Programas

“É VIVENCIANDO QUE SE APRENDE”

Supervisoras: Ana Paula Siqueira, Izilda Moreira Silva e Teresa Sangiorgi

Coordenadora: Stella de Campos Mendes

2018-2020

JUSTIFICATIVA

Letrar e alfabetizar, embora à primeira vista pareçam ter o mesmo significado, são termos que se aplicam a diferentes práticas. Letrar é transmitir as habilidades necessárias e o hábito de ler e escrever, enquanto alfabetizar refere-se ao aprendizado das técnicas para a compreensão da linguagem no que diz respeito a seus conteúdos gramaticais. No processo de letramento é necessário que o indivíduo tenha contato constante com a leitura, o que pode ser feito por meio de jornais, revistas, livros, letras de músicas, quadrinhos e qualquer outra fontes que permitam uma reflexão sobre o que foi lido. A alfabetização e o letramento devem caminhar lado a lado durante o processo de aprendizagem.

Para a professora doutora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular , no campo de experiência: escuta, fala, pensamento e imaginação, a criança deve ser oportunizada a falar, ouvir e participar da cultura oral, pois ao participar das rodas de conversas e de histórias, entre outras situações de linguagem a criança passa a ser inserida e pertencente de seu grupo social. Desde cedo a criança é curiosa para conhecer o universo escrito e se, desde pequenina tem oportunidade de ouvir e acompanhar a leitura de textos, a observar textos que circulam  nas famílias, nas escolas e nas comunidades ela vai construindo sua concepção da língua escrita. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.  Na segunda etapa da Pré-escola espera que as crianças consigam levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita espontânea. Nesse processo o papel do educador é essencial, pois atuam como agentes facilitadores ao incentivar e guiar a criança ao longo de sua vida escolar.

OBJETIVO GERAL

A fim de articular com os professores de 2as etapas, reflexões e ações que possam melhorar os avanços dos educandos nos resultados das avaliações contínuas e externas, será realizado pelas supervisoras da Educação Infantil, coleta e análise de dados e informações de cada aluno dessa etapa de todas as Unidades Escolares de Educação Infantil do Município. Este projeto tem como missão conscientizar todos os docentes das capacidades de aprendizagem da criança e que todas devem ser valorizadas em suas especificidades, bem como, ser considerada protagonista de suas conquistas. A formação de vínculos desperta nos educandos inspiração, admiração, afeto e segurança, fortalecendo compromisso com sua aprendizagem.

OBJETIVO ESPECÍFICO

  • Refletir sobre a gestão dos resultados;
  • Criar atividades desafiadoras junto com o professor para que os alunos atinjam as habilidades não alcançadas;
  • Desenvolver a autoestima e autoconfiança dos educandos;
  • Construir relações de confiança com os educandos;
  • Valorizar as conquistas e fomentar que os alunos utilizem seus talentos e habilidades para contribuir com a sua própria aprendizagem e dos seus colegas;
  • Reconhecer os limites de cada um. Reconhecê-los significa acolhê-lo em seus obstáculos e suas especificidades. Assim, oferecer desafios que poderão ser superados em seu processo de ensino-aprendizagem.

TEMPO ESTIMADO: 

Ano letivo 2018

APLICAÇÃO DO PROJETO

  • As supervisoras irão às escolas, a fim de coletarem os resultados do processo de aprendizagem;
  • As supervisoras com os coordenadores e professores construirão htpcs mensais e regionais com propostas de intervenções com base nos resultados da avaliação externa;
  • A escola deverá planejar as práticas pedagógicas diversificadas, que contemplem diferentes perfis de alunos;
  • Na escola promover divisão da turma em subgrupos caso haja necessidade para realização de atividades diferenciadas, que atendam a necessidades específicas;
  • Nos HTPCs propor a elaboração de sequências didáticas com a equipe de professores;
  • Realização de atividades extraclasse em ambientes lúdicos; 
  • Oportunizar as vivências com atividades “mão na massa” ( a criança como protagonista em seu processo de aprendizagem) para ampliar o engajamento dos alunos no fortalecimento das aprendizagens.

AVALIAÇÃO:

A avaliação é acompanhar e estar ao lado para apoiar os educandos, quando as práticas não estiverem caminhando bem, rever estratégias pedagógicas que se mostrarem ineficazes e estimulá-los a dar o melhor de si. A avaliação é um termômetro que indica se os objetivos estão sendo alcançados e se os direitos de cada um à educação estão sendo garantidos.

APLICAÇÃO DA AVALIAÇÃO

A Secretaria da Educação enviará o caderno da avaliação externa, a aplicação da avaliação deverá ser individual. O nosso objetivo é avaliar 100% dos nossos alunos. Comunicar aos pais sobre a semana de avaliação, na tentativa de diminuir as faltas. Se, ainda assim, houver um grande número de faltas, tente encontrar um mecanismo para avaliar os alunos que faltarem. Os alunos deverão ser motivados a fazer a avaliação com o disparador temático enviado pela Secretaria da Educação. Explicar aos alunos que eles irão fazer uma atividade diferente e que, para compreendê-la, é necessário que sigam atentamente todas as orientações.

Observação atenta dos avanços e não avanços, do comportamento e da participação de cada aluno. Monitorar para apoiar os alunos a estabelecer relações de vínculos, organizar suas ações e superar suas dificuldades;

Intervenções, apoio individualizado oferecido pelo professor e elaboração do plano de ação feita pelo professor com orientação do coordenador pedagógico.

Relatórios individualizados para anexar no portfólio.

Fonte de consulta: https://www.primecursos.com.br/blog/mercado-de-trabalho/importancia-alfabetizar-letrando-papel-educadores/

Base Nacional Comum Curricular/dez 2017.


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