Em “Os letramentos digitais e a educação: primeiros passos“, iniciei a discussão sobre a conveniência de integrar o letramento digital a contextos formais de educação.
Portanto antes de aprofundar esse debate, vale aprofundar as compreensões de letramento com base na teoria sociocultural da aprendizagem.
Conforme Lankshear e Knobel (2011), algumas das principais contribuições feitas a essa teoria (e suas conexões com o ambiente sociotécnico) devem-se ao linguista norte-americano James Paul Gee, que faz uma distinção entre a “aprendizagem profunda” e a aprendizagem de um conteúdo disciplinar descontextualizado.
O “aprendizado profundo” é aquele capaz de gerar “real compreensão, a capacidade de aplicar o conhecimento da pessoa e até mesmo transformar esse conhecimento numa inovação” (GEE, 2007, p. 172, citado por LANKSHEAR e KNOBEL, 2011, p. 335).
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